Os exames comuns para diagnóstico de câncer de pele normalmente são feitos retirando parte da lesão como amostra e feitos testes em laboratório para avaliação, mas as lesões podem ter partes benignas e partes malignas. Logo, se a amostra retirada for da parte benigna, sendo deixada de avaliar toda a extensão da lesão tumorosa, poderá haver um falso diagnóstico de benignidade do tumor. A microscopia por confocal é uma técnica que avalia uma grande área do tecido dermatológico de uma só vez, dessa forma, diminiu-se o risco de falso negativo na avaliação de câncer de pele.

Melanoma nodular: é o tipo de melanoma mais agressivo. Apresenta-se como lesão elevada, marrom-avermelhada ou preta (mas também pode ser castanho-claro ou avermelhado) bem delimitada. Devido à presença de ulceração, a lesão pode sangrar facilmente

Lentigo maligno: surge principalmente na face, sendo responsável por 10% a 26% dos casosdos melanomas de cabeça e pescoço. Nas fases iniciais o diagnóstico diferencial se faz com outras manchas pigmentadas da face, como lentigo solar, ceratose actínica pigmentada, e até mesmo melasma. Porém, o diagnóstico correto é crucial para a terapia adequada. Caracteristicamente o tratamento definitivo deste tipo de melanoma é de grande complexidade devido (1) ao elevado índice de margens comprometidas no ato cirúrgico, (2) recorrências e (3) tentativa de se preservar ao máximo uma unidade cosmética de tamanha importância: a face.